Boa noite!
Começaremos a Terceira Etapa amanhã, dia 21/08/2015!!! Espero postagens excelentes e críticas.
Sigam as instruções indicadas pela Professora Vanessa.
Abraços.
#vemprimeirão
Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de Artes e Atualidades. É mantido por alunos de uma turma de 9º ano B do Ensino Fundamental Maior, do Colégio Clita Batista. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Queridos alunos!
Encerradas as postagens de Artes da 2ª etapa.
Para a 3ª etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
*Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa
Encerradas as postagens de Artes da 2ª etapa.
Para a 3ª etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
*Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
ARTES-
Coletivo Pi apresenta performance “Contornos” no
Rio de Janeiro
Cada performer se banha em tinta de cor diferente e
pinta uma tela a partir de seus movimentos corporais
1 / 5oni
Adame/ Divulgação
O
Coletivo Pi é famoso por realizar performances e intervenções urbanas ousadas e
efêmeras na cidade de São Paulo, unindo diferentes linguagens, como
teatro, dança, performance e artes visuais. Pretendendo surpreender desta
vez o público do Rio de Janeiro, o Coletivo prepara a intervenção Contornos,
em que quatro mulheres criam uma tela ao vivo, pintada com os próprios corpos.
Cada
performer se banha em tinta de cor diferente e pinta uma tela a partir de seus
movimentos corporais, deixando contornos coloridos. A performance integra a
programação da Maratona Cultural Cidade Olímpica, que celebra o marco de um ano
para o início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, com
diversas atividades gratuitas que acontecerão na Praça da Cinelândia durante o
dia todo. O Coletivo Pi se apresenta no dia 8 de agosto, às 15h00, no Pátio do
Museu Nacional de Belas Artes.
O
trabalho surgiu da ideia de criar uma grande parede branca com as marcas de
corpos, imprimindo cor e movimento, usando a materialidade corporal como
instrumento principal para feitura da tela, deslocando a importância da obra
para o momento de sua criação, valorizando o processo e não apenas o produto
final. A ação tem inspiração na pintura gestual de Jackson Pollock, cuja
pintura era fruto de uma composição de movimentos e gestos, em que o artista
entra na obra e dá vasão ao ato espontâneo de criar.
Contornos é uma reflexão poética sobre o corpo/matéria
e a identidade/feminilidade. A performance encara o corpo como nosso
território, a materialidade de nossa existência e pensa sobre os contornos
femininos, como eles definem e segregam, quais as possibilidades transitórias
de um corpo que é território, quais os carimbos que deixamos ou levamos em
nossa relação com a cultura/cidade, que também é território, porém coletivo.
http://brasileiros.com.br/2015/08/coletivo-pi-apresenta-performance-contornos-no-rio-de-janeiro/
ARTES-
Espetáculo Fora do Eixo traz união da dança com a
arte contemporânea
Grupo de Danças Urbanas Soul Dance se
apresenta dia 15 de agosto, no Elias AngeloniARTES-
O Grupo de Danças Urbanas Soul Dance, de Içara, se apresenta no dia 15
de agosto, no Teatro Elias Angeloni, de Criciúma, com a proposta de trazer
ao palco a união da dança com a arte contemporânea. O espetáculo Fora do Eixo
deve também levantar alguns questionamentos e surpreender a plateia.
O objetivo da apresentação, de acordo com o diretor artístico do
espetáculo, João Gabriel, é chamar a atenção para o que é diferente, aquilo
que não está em seu lugar tradicional. "Por que Fora do Eixo? Pensar
no âmbito físico do teatro é pensar basicamente em um prédio com poltronas
e palco. Mas, inseridos neste espaço quem dança? Que corpo
dança? Seria dança apenas as apresentações do palco? Ou todos os
componentes dentro deste espaço são corpos dançantes? Fora do Eixo visa
levantar questionamentos mediante ao espaço que a dança ocupa e qual corpo
dança. Será um espetáculo de danças urbanas mesclando com áudio visuais
e arte contemporânea", explica o diretor.
Fora do Eixo tem a coreografia e também direção de Lidiane Frello.
Interessados em assistir o espetáculo devem adquirir ingressos na Fundação
Cultural de Içara (FCI), no valor de R$ 20.
Sobre o grupo - O Grupo de
Danças Urbanas Soul Dance foi criado a partir das oficinas de arte da Fundação
Cultural de Içara, e há seis anos vem desenvolvendo trabalhos com base
no Old School, dos movimentos do Hip Hop.
A equipe já se apresentou em diversos festivais da modalidade e tem como
destaque o Prêmio Sulamericano na cidade de Córdoba, na
Argentina.
http://www.engeplus.com.br/noticia/variedades/2015/91942-espetaculo-fora-do-eixo-traz-uniao-da-danca-com-a-arte-contemporanea/
ARTES-
De Bob Dylan à Pablo Picasso, diversas imagens
preenchem os balcões e dão vida às paredes da loja
DA ZF PRESS
A arte foi celebrada numa explosão de estilos durante a abertura da
galeria de artes digitais Urban Arts em Cuiabá. A inauguração da franquia
aconteceu na quarta-feira, (05.08), e trouxe ao público um ambiente colorido,
marcante e que explora o universo de arte moderna com centenas de opções de
trabalhos exclusivos que prezam pela originalidade e preço acessível.
De Bob Dylan à Pablo Picasso, diversas imagens preenchem os balcões e
dão vida às paredes da loja. Sofás e almofadas convidativos tem o poder de
fixar a estética urbana junto ao conceito de lar. Personalidade é a
palavra-chave ali.
Para Ana Carolina Naves Dias Barchet , responsável pela Urban Arts em
Cuiabá, “a procura por arte na Capital foi um dos grandes fatores que
incentivaram a vinda da franquia para a cidade. A capital tem uma população
jovem, que tem mais contato com novas culturas e busca uma mescla do moderno
com a cultura regional. Eles agora poderão contar com um novo espaço”.
“A arte deve em primeiro lugar embelezar a vida”. A célebre frase do
filósofo alemão Friedrich Nietzche foi o ponto de partida para a aclamada
performance em “live painting” do artista plástico mato-grossense Adir Sodré
durante a inauguração. Munido de macacão, uma paleta de cores e algumas velas
acesas, Sodré cedeu contornos à uma obra personalizada que construiu e
desconstruiu conceitos ao tomar forma acompanhada por momentos musicais.
O espaço assinado pela prestigiada arquiteta e urbanista mato-grossense
Thais Bacchi – o Urban Arts Wall – se fez presente com a temática contemporânea
das grandes cidades. Linhas e construções mescladas com tons fortes compõe o
local e contribuem para dar um ar arrojado e moderno ao ambiente decorado.
Além disso, os apreciadores das artes visuais poderão contar com um
espaço cultural e de movimentação artística constante na Urban Arts. Hoje são
mais de mil artistas ativos expondo suas obras na galeria – que comercializa
quadros, pôsteres, almofadas, lambe-lambes, phone posters (capa translucida
para celular com artes para trocar), sketchbooks, imãs e camisetas.
A loja física funciona como uma extensão da galeria virtual – que surgiu
em 2009, vislumbrando o e-commerce no país, idealizada por André Diniz, que
também esteve presente na abertura em Cuiabá. “É muito bom ter uma nova sede
aqui. Viemos para dar ao nossos clientes uma oportunidade de arte bacana,
acessível, autoral e com tiragem limitada – 250 exemplares”, diz.
Vale destacar que toda semana novas criações são incorporadas ao
catálogo da galeria. A loja também trabalha com artes digitalizadas, que são
aquelas produzidas manualmente e artisticamente (com pincel, canetas, lápis,
colagens) e depois digitalizadas por meio de imagem fotográfica ou escâner de
alta definição.
Artes
Dadaísmo
O Dadaísmo surge em meio à guerra, em 1916, do encontro de um grupo de refugiados (escritores e artistas plásticos) com o intuito de fazer algo significativo que chocasse a burguesia da época.
Este movimento é o reflexo da perspectiva diante das conseqüências emocionais trazidas pela Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de agressividade, de indignação, de instabilidade.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas européias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas européias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
Um dos principais autores e também fundador do Dadaísmo é Tristan Tzara, o qual ensina o seguinte a respeito do movimento:
Para fazer um poema dadaísta
Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
A linguagem dadaísta pretende anular qualquer barreira quanto a significações, pois o importante nas palavras não é seu significado, e sim sua sonoridade. O som é intensificado com o grito, o urro contra o burguês e seu apego ao capital.
Para fazer um poema dadaísta
Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
A linguagem dadaísta pretende anular qualquer barreira quanto a significações, pois o importante nas palavras não é seu significado, e sim sua sonoridade. O som é intensificado com o grito, o urro contra o burguês e seu apego ao capital.
No Brasil o Dadaísmo tem referência através do escritor Mário de Andrade em seu livro Paulicéia desvairada, no qual há um poema chamado “Ode ao burguês”. Já no prefácio do livro, o autor recomenda que só deveriam ler o referido poema os leitores que soubessem urrar. Veja um trecho do poema:
Artes
Arte Conceitual
O que é (definição)
Arte Conceitual é um movimento artístico que teve seu auge na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1970. Foi uma espécie de reação ao formalismo da arte, principalmente europeia, da década de 1960.
As ideias artísticas da arte conceitual se espalharam pelo mundo, chegando também ao Brasil.
Principais características da arte conceitual
- Valorização do conceito e da ideia da obra de arte, que se tornam mais importantes do que o objeto e sua representação física.
- Uso de diversos meios como, por exemplo, performances, instalações artísticas, vídeos, textos e fotografias.
- Forte desenvolvimento da arte ambiental, arte postal e grafite (principalmente em área públicas).
- Ideal de volta do figurativismo (arte figurativa), valorizando a forma humana, elementos da natureza e objetos criados pelo homem.
- Rompimento com o formalismo artístico.
Principais artistas conceituais internacionais
- Maurizio Bolognini – artista conceitual italiano.
- Barbara Kruger – artista conceitual norte-americana.
- Joseph Kosuth – artista conceitual norte-americano.
- Richard Estes – pintor norte-americano, conhecido por suas pinturas hiper-realistas.
- Chuck Close – artista plástico norte-americano, pintor e fotógrafo fotorrealista.
- Malcolm Morley – artista fotorrealista inglês.
- Jasper Johns – pintor, escultor e artista gráfico norte-americano.
- Robert Rauschenberg – pintor e artista plástico norte-americano.
- Mike Kelley – artista plástico norte-americano.
Arte conceitual no Brasil e artistas
Vários elementos da arte conceitual chegaram ao Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Neste contexto, podemos observar estes elementos, principalmente, nas instalações artísticas e obras de arte de Lygia Clarck, Cildo Meireles, Iole de Freias, Amilcar de Castro e Hélio Oiticica.
Artes
Arte Efêmera
Arte efêmera é todo tipo de arte que não é permanente, ou seja, não perdura através dos tempos. São exemplos dessa arte os grafites, as esculturas em areia ou gelo, os coloridos tapetes de flores construídos nas ruas em celebrações religiosas, as instalações construídas para exibições momentâneas etc.
Todas as coisas que são efêmeras têm a característica de não durarem muito, de acabarem passado pouco tempo.
Arte efêmera é todo tipo de arte que não é permanente, ou seja, não perdura através dos tempos. São exemplos dessa arte os grafites, as esculturas em areia ou gelo, os coloridos tapetes de flores construídos nas ruas em celebrações religiosas, as instalações construídas para exibições momentâneas etc.
Todas as coisas que são efêmeras têm a característica de não durarem muito, de acabarem passado pouco tempo.
Na natureza, existem flores que duram apenas um dia. São as flores efêmeras de determinados cactos, orquídeas e outras plantas.
artes
O que é (definição)
Arte Conceitual é um movimento artístico que teve seu auge na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1970. Foi uma espécie de reação ao formalismo da arte, principalmente europeia, da década de 1960.
As ideias artísticas da arte conceitual se espalharam pelo mundo, chegando também ao Brasil.
Principais características da arte conceitual
- Valorização do conceito e da ideia da obra de arte, que se tornam mais importantes do que o objeto e sua representação física.
- Uso de diversos meios como, por exemplo, performances, instalações artísticas, vídeos, textos e fotografias.
- Forte desenvolvimento da arte ambiental, arte postal e grafite (principalmente em área públicas).
- Ideal de volta do figurativismo (arte figurativa), valorizando a forma humana, elementos da natureza e objetos criados pelo homem.
- Rompimento com o formalismo artístico.
Principais artistas conceituais internacionais
- Maurizio Bolognini – artista conceitual italiano.
- Barbara Kruger – artista conceitual norte-americana.
- Joseph Kosuth – artista conceitual norte-americano.
- Richard Estes – pintor norte-americano, conhecido por suas pinturas hiper-realistas.
- Chuck Close – artista plástico norte-americano, pintor e fotógrafo fotorrealista.
- Malcolm Morley – artista fotorrealista inglês.
- Jasper Johns – pintor, escultor e artista gráfico norte-americano.
- Robert Rauschenberg – pintor e artista plástico norte-americano.
- Mike Kelley – artista plástico norte-americano.
Arte conceitual no Brasil e artistas
Vários elementos da arte conceitual chegaram ao Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Neste contexto, podemos observar estes elementos, principalmente, nas instalações artísticas e obras de arte de Lygia Clarck, Cildo Meireles, Iole de Freias, Amilcar de Castro e Hélio Oiticica.
artes
Arte Contemporânea
A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.
artes
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.
Artes
O paisagismo britânico entre o Impressionismo e a Revolução Industrial
Richard Humphreys, curador da exposição, conta como as pinturas de paisagem inglesas mudaram ao longo dos séculos – e como mudaram o mundo da arte
Por: Henrique Castro
- Atualizado em
3 de 9
Para se sentir imerso na natureza, o pintor inglês William Turner (1775-1851), reza a lenda, certa feita se deixou amarrar a uma ovelha. Ali, das costas do animal, ele poderia ver o mundo natural de uma perspectiva, digamos, mais legítima. Ele poderia mergulhar na paisagem. A busca pela natureza foi o grande motor dos paisagistas do Reino Unido, que em fins do século XVIII elegeram o campo como contraponto à urbanização provocada pela Revolução Industrial e criaram um estilo de pintura que teria ecos na França, em especial entre os impressionistas. São essas duas conexões históricas do paisagismo britânico que sobressaem na mostra que a Pinacoteca do Estado de São Paulo abre neste sábado, A Paisagem na Arte: 1690 - 1998 | Artistas Britânicos da Coleção da Tate, uma reunião de mais de cem obras de artistas britânicos do século XVIII até o XX, entre clássicos, românticos, pré-rafaelitas, impressionistas e modernistas, organizada em associação com a Tate, de Londres. A exposição apresenta ao público a evolução da escola paisagística inglesa, uma das grandes contribuições da arte da britânica para o resto da Europa, segundo o curador Richard Humphreys. "Essa tradição de trabalhar paisagens com aquarela e às vezes em pinturas a óleo teve um grande impacto sobre os artistas franceses. E, claro, sobre os impressionistas, que mais tarde trabalharam seus quadros diante das paisagens queriam retratar. Esse provavelmente foi o principal impacto do grupo: A ideia de trabalhar ao ar livre."
No lugar das chaminés, árvores. Em vez de fumaça, o céu azul. A reação à mudança por que passavam as cidades era calcada em um profundo saudosismo. "Havia nisso um sentimento de nostalgia em relação à Inglaterra de antes", conta Humphreys. E os ingleses faziam isso tão bem que acabaram virando mestres na tarefa de retratar paisagens.
A nostalgia fez aumentar a sede pela natureza. Em vez de pintar no ateliê, de memória, os pintores passaram a trabalhar ao ar livre, bloquinho de rascunho na mão, onde registravam as primeiras impressões do que pretendiam retratar, para então partir para o estúdio, onde assinavam as suas obras. A ideia era captar a natureza tal como ela era. Turner foi quem levou essa META mais longe. "Há a ficção presente no quadro e a realidade, que seria você em pé olhando para ela. À medida que o trabalho de Turner se desenvolveu, ele quis quebrar essa distinção", explica o curador.
E foi Turner que começou a experimentar. Com ele, as telas pautadas pela perspectiva deram lugar a "coisas estranhas", como as chama Humphreys, "sem perspectiva, uma arte muito mais moderna", que teriam grande impacto sobre os impressionistas. Anterior a ele, por exemplo, era Thomas Gainsborough (1727-1788), outro paisagista da exposição, que ainda seguia os paradigmas clássicos, pincelando pastores e seus rebanhos.
John Constable (1776-1837), que acompanhava os passos de Turner, foi outro a reverberar na França. Ao chegar a Paris, nos anos 1820, seu trabalho teve uma recepção completamente diferente da colhida em sua terra natal. "Delacroix disse: 'Nossa, que grande pintor!'", conta o curador. Os franceses adotaram essa nova forma de retratar paisagens e se deixaram influenciar por esse tipo de pintura, em especial os impressionistas Manet (1832-1883) e Monet (1840-1926), grandes fãs da arte inglesa. Os experimentalismos da terra da rainha ao longo do tempo deram ideias aos impressionistas, que mais tarde também acabariam dando a própria contribuição ao paisagismo inglês, afastando-os da reprodução obsessiva da realidade. As cores de Gauguin (1848-1903) e Cézanne (1839-1906), por exemplo, que não existiam na natureza, caíram no gosto dos ingleses. Elas eram empregadas em telas que buscavam cada vez mais a abstração, a fuga da realidade, COM doses de surrealismo. "Os impressionistas e, particularmente, os pós-impressionistas, como Cézanne e Gauguin, usavam as cores de uma maneira radical. Você podia ver claramente que era uma tela com tinta. E no final do século XIX e começo do século XX os artistas britânicos começaram a usar combinações estranhas de cores", explica Humphreys.
O Impressionismo e suas influências no paisagismo do Reino Unido podem ser vistos nas obras produzidas durante as grandes guerras, algumas delas presentes na mostra da Pinacoteca. A guerra está na tela, sem estar de fato: "Muitas vezes o quadro não mostrava a guerra, mas sim o que se sentia sob a escuridão de uma guerra". Ao retratar paisagens, mesmo que alheias às batalhas, os ingleses colocavam nos quadros os sentimentos que os conflitos despertavam neles, deixando as telas mais misteriosas, mais caóticas e problemáticas. As tintas do surrealismo ganhavam espaço nas paisagens da Grã-Bretanha.
Além da relação dos paisagistas com os impressionistas, a exposição ainda se abre para a produção feita antes e depois desse diálogo. Os quadros mais antigos mostram paisagens clássicas, como os pastores de Gainsborough, que pintava suas cenas em um quarto escuro à luz de velas - ele apenas imaginava o que estava pintando, prática anterior à da pintura ao ar livre. "O principal interesse é mostrar uma relação harmoniosa entre os pastores, seu rebanho e as paisagens para indicar que o homem está em harmonia com a natureza".
Entre os pós-impressionistas, tem destaque o contemporâneo Richard Long, que utiliza mapas, fotos e textos para tecer uma paisagem. Em uma obra da mostra, ele dá nome aos lugares por onde caminhou e ao lado escreve algo que viveu em cada um desses lugares, muitas vezes com palavras inventadas. Puro texto, a obra parece um poema concreto. A exposição é interessante por apontar a evolução do tratamento concedido à paisagem, evolução clara quando se vê, uma perto da outra, a tela com uma montanha cheia de ovelhas e o poema capaz de ampliar o olhar. E também de incutir nostalgia.
A mostra abre 18 de julho e fica em cartaz até o dia 19 de outubro. A Pinacoteca do Estado de São Paulo fica na Praça da Luz, 2, e abre de terça a domingo das 10h às 18h (a bilheteria fecha 17h30). Os ingressos custam 6 reais.
Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura está instalada no Palácio dos Despachos, edifício que integra o conjunto arquitetônico e histórico do Palácio da Liberdade. A instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat, realizou completa revitalização do prédio, implantando a mais moderna tecnologia museológica. Considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil, a Casa Fiat de Cultura destaca-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo da sua programação. Além de grandes mostras inéditas reunindo acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo, a instituição realiza, ainda, programa de palestras, sessões de cinema e atividades educativas, e destaca-se por oferecer experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos. Sempre com programação gratuita, entre seus objetivos, estão a valorização do patrimônio, a circulação dos bens culturais, a difusão das culturas brasileira e mundial, a formação de público e a ampliação do acesso às artes como forma de promover o desenvolvimento humano e social.
http://www.casafiat.com.br/#
Artes - Yara Tupynambá: as artes plásticas precisam de um local e não tem !
Em seu ateliê, a artista plástica Yara Tupynambá está, neste momento, focada em contar a história de Contagem por meio de suas pinceladas. O mural, que deve ficar pronto no próximo mês, é o seu mais recente projeto, após ter exposto, em Brasília, 14 obras que retratam a riqueza natural de reservas ecológicas de Minas. Ao Hoje em Dia, a artista, que possui um acervo pessoal com mais de 70 peças de colegas, como Carlos Bracher, Carlos Scliar e Inimá de Paula, discorreu, dentre vários assuntos, sobre o ensino das artes no Estado e o cenário das artes plásticas em Belo Horizonte. Confira.
Os equipamentos instalados em Belo Horizonte ganharam com o fluxo de turistas que chegam a Minas para ir a Inhotim? Sim. Belo Horizonte se tornou um ponto de visitação, mas vamos lembrar que o Inhotim tem um foco específico (a arte contemporânea), e boa parte de sua coleção é composta por coisas de fora do país – e também praticamente não tem quase nada de arte mineira. O foco é esse, tudo bem, é isso mesmo. Mas eu penso que ali não poderia faltar algumas coisas do (Alberto da Veiga) Guignard, por exemplo. Uma pequena sala, ou uma parede que seja, mas uma formação da arte de Minas Gerais. Belo Horizonte começou em 1930 com os artistas já trabalhando. Então, essa contribuição histórica seria importante.
Para a senhora qual a grande função do artista na sociedade? Primeiro, todo mundo fala que a arte não tem função – uma função prática como a de um médico ou um engenheiro que constrói uma casa – mas a arte é algo inefável, e é ela que te traz uma vida espiritual, e te torna melhor perante o mundo, mais compreensível, e de certa forma até mais feliz. Quando você vê um grande concerto, um espetáculo de balé ou uma maravilhosa exposição, você sai dali melhor, mais em paz consigo mesmo e em paz com o mundo. Ela é, sem dúvida alguma, terapêutica.
A senhora percebe uma efervescência cultural na capital? Eu acho que há interesse de um público novo por exposições do Centro Cultural Banco do Brasil, e também do Museu da Vale. Em ambos há uma procura muito grande de formação de público. Há os monitores que acompanham e dão aulas ao público. Isso, eu poderia dizer que é uma efervescência. Agora, ainda não há uma integração, curiosamente, de parte das camadas mais altas de Belo Horizonte, com a cultura. Eu estranho, não consigo entender porque uma pessoa rica não vai a uma exposição, e não vai a um concerto. BH é muito focada – parte da classe mais alta – em roupas e na compra do carro. Tem mulher que declara ter 380 sapatos, o que acho uma agressão ao país. Ela está agredindo a sociedade menos favorecida.
Como a senhora percebe e avalia o processo de ensino das diferentes linguagens artísticas nas escolas de Ensino Fundamental? Não temos, até porque, as professoras não tiveram isso. Essa é uma grande defasagem da cultura mineira. As professoras não tiveram a oportunidade de fazer um curso de História da Arte, de frequentar uma exposição, então não podem ensinar. Eu tenho notícia, às vezes, que uma professora está mandando o aluno copiar Picasso. E digo: “Meu Deus”. Primeiro, o que Picasso tem a ver com o Brasil? E segundo, com Minas Gerais? Copiar Picasso é dar a ideia aos jovens de que qualquer coisa é válida, que é uma deformação que possa ser praticada, e que aquilo realmente é o caminho. Quando a gente sabe que ele (Picasso) teve um longo processo para chegar até o cubismo, tanto que depois retornou ao clássico desenho. Então, essa falha, a Secretaria de Educação teria que completar com possibilidades de as professoras fazerem cursos. Eu acho que, antes da arte internacional, seria importante que se tivesse conhecimento do Brasil.
Minas Gerais é a grande inspiração da senhora. O que mais te encanta? Vou falar feito Tolstoi que dizia o seguinte: se você quer ser universal parta da tua pequena aldeia. “Guerra e Paz”, e toda obra de Tolstoi gira em torno da sua pequena aldeia. A de Guimarães Rosa gira em torno da nossa pequena aldeia. Então, Minas, para mim, é minha pequena e grande aldeia. É isso, na minha obra, passo por grandes personagens, por figuras históricas. Passo pelas festas populares, que são importantíssimas, pelo congado, as florestas, o Jardim Botânico do Inhotim, para preservar aquilo que foi nossa história. Tudo isso é que marca a nossa formação cultural e humanística.
Os equipamentos instalados em Belo Horizonte ganharam com o fluxo de turistas que chegam a Minas para ir a Inhotim? Sim. Belo Horizonte se tornou um ponto de visitação, mas vamos lembrar que o Inhotim tem um foco específico (a arte contemporânea), e boa parte de sua coleção é composta por coisas de fora do país – e também praticamente não tem quase nada de arte mineira. O foco é esse, tudo bem, é isso mesmo. Mas eu penso que ali não poderia faltar algumas coisas do (Alberto da Veiga) Guignard, por exemplo. Uma pequena sala, ou uma parede que seja, mas uma formação da arte de Minas Gerais. Belo Horizonte começou em 1930 com os artistas já trabalhando. Então, essa contribuição histórica seria importante.
Para a senhora qual a grande função do artista na sociedade? Primeiro, todo mundo fala que a arte não tem função – uma função prática como a de um médico ou um engenheiro que constrói uma casa – mas a arte é algo inefável, e é ela que te traz uma vida espiritual, e te torna melhor perante o mundo, mais compreensível, e de certa forma até mais feliz. Quando você vê um grande concerto, um espetáculo de balé ou uma maravilhosa exposição, você sai dali melhor, mais em paz consigo mesmo e em paz com o mundo. Ela é, sem dúvida alguma, terapêutica.
A senhora percebe uma efervescência cultural na capital? Eu acho que há interesse de um público novo por exposições do Centro Cultural Banco do Brasil, e também do Museu da Vale. Em ambos há uma procura muito grande de formação de público. Há os monitores que acompanham e dão aulas ao público. Isso, eu poderia dizer que é uma efervescência. Agora, ainda não há uma integração, curiosamente, de parte das camadas mais altas de Belo Horizonte, com a cultura. Eu estranho, não consigo entender porque uma pessoa rica não vai a uma exposição, e não vai a um concerto. BH é muito focada – parte da classe mais alta – em roupas e na compra do carro. Tem mulher que declara ter 380 sapatos, o que acho uma agressão ao país. Ela está agredindo a sociedade menos favorecida.
Como a senhora percebe e avalia o processo de ensino das diferentes linguagens artísticas nas escolas de Ensino Fundamental? Não temos, até porque, as professoras não tiveram isso. Essa é uma grande defasagem da cultura mineira. As professoras não tiveram a oportunidade de fazer um curso de História da Arte, de frequentar uma exposição, então não podem ensinar. Eu tenho notícia, às vezes, que uma professora está mandando o aluno copiar Picasso. E digo: “Meu Deus”. Primeiro, o que Picasso tem a ver com o Brasil? E segundo, com Minas Gerais? Copiar Picasso é dar a ideia aos jovens de que qualquer coisa é válida, que é uma deformação que possa ser praticada, e que aquilo realmente é o caminho. Quando a gente sabe que ele (Picasso) teve um longo processo para chegar até o cubismo, tanto que depois retornou ao clássico desenho. Então, essa falha, a Secretaria de Educação teria que completar com possibilidades de as professoras fazerem cursos. Eu acho que, antes da arte internacional, seria importante que se tivesse conhecimento do Brasil.
Minas Gerais é a grande inspiração da senhora. O que mais te encanta? Vou falar feito Tolstoi que dizia o seguinte: se você quer ser universal parta da tua pequena aldeia. “Guerra e Paz”, e toda obra de Tolstoi gira em torno da sua pequena aldeia. A de Guimarães Rosa gira em torno da nossa pequena aldeia. Então, Minas, para mim, é minha pequena e grande aldeia. É isso, na minha obra, passo por grandes personagens, por figuras históricas. Passo pelas festas populares, que são importantíssimas, pelo congado, as florestas, o Jardim Botânico do Inhotim, para preservar aquilo que foi nossa história. Tudo isso é que marca a nossa formação cultural e humanística.
http://www.hojeemdia.com.br/almanaque/yara-tupynamba-as-artes-plasticas-precisam-de-um-local-e-n-o-tem-1.335302
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