Sonic Pavilion, 2009
Redondo Beach, Estados Unidos, 1968; vive em Los Angeles, Estados Unidos
Sonic Pavilion, 2009
pavilhão de vidro e aço, revestido de película plástica; poço tubular de 202 m de profundidade,
microfones e equipamento de amplificação sonora
Sonic Pavilion [Pavilhão sônico] é uma obra site-specificdesenvolvida a partir de uma ideia pré-existente e resultado de um processo de cinco anos, entre pesquisa, projeto e construção. A obra se fundamenta num princípio bastante simples, embora ambicioso e de complexa realização. Trata-se de abrir um furo de 200 metros de profundidade no solo, para nele instalar uma série de microfones e captar o som da Terra. Este som é transmitido em tempo real, por meio de um sofisticado sistema de equalização e amplificação, no interior de um pavilhão de vidro, vazio e circular, que busca uma equivalência entre a experiência auditiva e aquela com o espaço. Doug Aitken encontrou em Inhotim não apenas as condições técnicas para o desenvolvimento da obra, mas também um contexto onde o trabalho fizesse sentido. Ao trabalhar em relação com a natureza e na escala da paisagem, a obra se torna herdeira dos Earthworksdos anos 1960 e 1970. No entanto, aqui esta afinidade é renovada ao introduzir elementos sonoros e de tecnologia.
Sonic Pavilion, 2009
pavilhão de vidro e aço, revestido de película plástica; poço tubular de 202 m de profundidade,
microfones e equipamento de amplificação sonora
Sonic Pavilion [Pavilhão sônico] é uma obra site-specificdesenvolvida a partir de uma ideia pré-existente e resultado de um processo de cinco anos, entre pesquisa, projeto e construção. A obra se fundamenta num princípio bastante simples, embora ambicioso e de complexa realização. Trata-se de abrir um furo de 200 metros de profundidade no solo, para nele instalar uma série de microfones e captar o som da Terra. Este som é transmitido em tempo real, por meio de um sofisticado sistema de equalização e amplificação, no interior de um pavilhão de vidro, vazio e circular, que busca uma equivalência entre a experiência auditiva e aquela com o espaço. Doug Aitken encontrou em Inhotim não apenas as condições técnicas para o desenvolvimento da obra, mas também um contexto onde o trabalho fizesse sentido. Ao trabalhar em relação com a natureza e na escala da paisagem, a obra se torna herdeira dos Earthworksdos anos 1960 e 1970. No entanto, aqui esta afinidade é renovada ao introduzir elementos sonoros e de tecnologia.
Definir o que de fato escutamos no interior de Sonic Pavilion não é simples – micro ruídos são gerados no interior da Terra, mas a enorme cavidade também cria um espaço de reverberação contínua, cujo som é transformado pelo trabalho de equalização. Ouvimos um padrão nunca repetitivo, rico em frequências e texturas, que remete à música minimalista de Terry Riley e Steve Reich. Do último, uma possível referência seria a peça processual Pendulum music (1968), em que o som é gerado pelo movimento dos microfones em relação às caixas de som. O que Reich disse sobre sua peça parece servir como uma definição para o processo sempre contínuo, vivo e aberto de Sonic Pavilion: “uma vez que o processo é estabelecido e iniciado, ele funciona por si mesmo”.
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